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Foto do escritorDra. Aline Barbosa Moraes

“Doutora, minha prolactina está alta! E agora?”

Essa queixa, muito frequente no meu consultório, que aumenta a cada dia, tem surgido em pacientes que são submetidos a exames de “rotina” solicitados por profissionais da saúde.

No contexto de um paciente assintomático com hiperprolactinemia, analisa-se, primeiramente, a presença de macroprolactina no sangue. Esta condição pode ocorrer com alguns pacientes. Para maiores detalhes sobre o conceito de macroprolactinemia, leia a reportagem “O que é macroprolactina?”

Além disso, é essencial excluir da história médica o uso de substâncias ou medicações que podem causar aumento dos níveis de prolactina no sangue. A lista abaixo exemplifica estas informações.


Já em um cenário onde estou diante de um paciente sintomático, após excluir as doenças que causam hiperprolactinemia, deve-se avaliar as causas farmacológicas de hiperprolactinemia. Caso não seja possível a substituição do medicamento que está interferindo na dosagem da prolactina, é prudente excluir a presença de tumor hipofisário através de exames por imagem da sela túrcica. Para ilustrar estas informações, montei um fluxograma (abaixo) de investigação para hiperprolactinemia.


Referências bibliográficas:


1. Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, Kleinberg DL, Montori VM, Schlechte JA, Wass JA; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88.

2. Moraes AB, Mesquita, I. Hiperprolactinemia. Em: Fernanda Mazza (eds.). Guia Prático em Saúde – Clínica Médica (1ª ed.). São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2015: 84-86.






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